domingo, 5 de julho de 2009

Tanja

Eu não era, era não eu, era teu, era tão teu que me perdia por não ser eu contigo, só teu; eu não era eu, me perdi por tu seres TÃO que era só teu. Hoje? não sou. Me perdi sem ti que não é mais meu, não sou eu, sou o nada que me deste por ter sido tão teu.

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Eu não sou, não sou metade do inteiro que era quando era contigo, 'não sou metade do inteiro que sinto'. Não sinto se não contigo, só sou metade do que sinto, e se sinto que só te posso, sem sentir, então não sou nem metade do inteiro que sinto. Não sem ti. Sem ti eu não sou, não sinto.

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Eu era metade, em ti encontrava tudo que saciava minha vontade. Eu sou parte, partida ao caminho de encontro do nada, eu sou nada e nada sinto em mim além de tudo que em ti encontrava, e em ti, em relação a mim, nada restava.

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Eu era inteiro, eu era mais um em dois: um só, era tão teu que era tu e eu em mim, só contigo; Eu não era só.